Porquê viajar com as crianças?

Simplificar Agosto simplificando a Vida

Temos uma amiga que leva o mês de Agosto a repetir: “Não vale a pena inventar muito neste mês!”. E é tipo um mantra que repetimos tantas vezes, quantas necessárias até que definitivamente aquilo entra na nossa cabeça.

Há 3 anos, Agosto era o mês do trabalho intenso para nós. Praias, restaurantes, jardins, voos, tudo cheio e caro. Era aproveitar para enfiar a alma no trabalho, e esperar que Setembro chegasse rápido.

Agora… O INFANTÁRIO FECHA!!! Não tendo outra opção, nós também temos de ter férias.

Com o mantra “Não vale a pena inventar muito neste mês!” sempre presente, o que queremos é praia, saladas frescas e não tocar no carro. A opção é alugar uma casinha de praia.

O Francisco e o Chico (peixes), mais as plantas, ficam ao cuidado da avó. Estacionamos e só deixamos o lugar livre daqui a 9 dias.

Tudo é bom nisto.

Esta casinha de bonecas, é o género de casa que nos faz sentir que a vida pode ser vivida intensamente sem luxos, nem exagero de espaço. Não há TV, não há micro-ondas, não há máquina de café, não máquina da roupa ou da loiça. A decoração é pouquíssima. A-DO-RA-MOS!!!

O que levamos: alguma comida básica, toalhas da praia, pouquíssima roupa, produtos de higiene mínimos, livros e os brinquedos (leia-se: pranchas várias, kite, bóias, fatos de surf e brinquedos da praia). Tudo junto, não vai encher um carro! yupiiiiiiiii!

Entre a porta desta casinha de bonecas e o mar, só existe a duna. Uma duna de areia branca e o nosso merecido descanso.

O caminho para uma família sã, é o descanso. Não só dormir, mas realmente descansar da rotina e ter tempo para não fazer nada, de propósito. Sem descanso, as crianças ficam impertinentes, os adultos sem paciência, e começamos todos a implicar por tudo e por nada. Sem descanso, os pais estão numa espiral de trabalho, tarefas e horários a cumprir. (Somos só nós?)

Logo, descansar é importante. E difícil. E nós éramos muito maus nisto. Talvez se não tivéssemos sido obrigados a parar da pior forma possível (como já contámos neste post), continuássemos sem realmente descansar. No presente, o repouso, seja ele urgente ou não, é uma prioridade. Viver em pleno é uma prioridade.

Esta Paz é aquilo que faz sentido para cada um nós. Para uns poderá ser um refresco ao final da tarde e para outros dormir muitas horas. Para nós, é uma casinha de bonecas, despida de modernidades e repleta de DESCANSO.

Bons passeios!

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