Antes do pequeno A ter nascido, nós éramos aquele tipo de passageiro que inferniza a vida do funcionário da companhia aérea/handling no momento do check-in… Sim… éramos mesmo…
Aqueles que chegam e pedem um lugar longe de famílias… Mesmo sabendo que, estamos a empatar a fila e dar cabo da paciência do funcionário, que por muita boa vontade que ele tenha, no meio de 187 (ou 360) passageiros não pode passar a pente fino a lista de passageiros e verificar onde estão sentadas as “crianças choronas” desse voo… (há passageiros lixados… e sem noção…nós…)
Aqueles, que tremiam ao ver a sala de embarque cheia de crianças.
Aqueles, que levavam tampões para os ouvidos, não se desse o caso de haver uma criança a gritar.
Hoje em dia: corremos a maratona para chegar a tempo ao aeroporto.
Qualquer lugar serve, desde que estejamos juntos.
Esperamos que a sala de embarque esteja cheia de crianças, porque assim há uma grande probabilidade de uma delas gritar, e que, essa, não seja a nossa.
E a melhor parte é ver a cara dos passageiros nos lugares á volta do nosso! O pequeno viajante não pára quieto, nem sentado e nem calado. E antes das instruções de emergência, já levámos com 5 ou 6 olhares de reprovação.
Mas no momento em que os cintos apertam e o avião começa a andar, tcha tcha tchammmm!!
E vamos o voo todo a ouvir os outros a gritar e a chorar…
Bons Passeios!