Quando se trabalha no turismo, e se vive no assunto das viagens, até de noite a dormir o subconsciente está a organizar-se.
Esta manhã acordámos com uma ideia fixa, de que algures por esta altura devíamos dar o reforço da vacina da Hepatite A ao pequeno viajante. A primeira toma foi antes de irmos para a Malásia em Novembro do ano passado, o reforço seria agora em Maio.
E com outra viagem na mira, é melhor ir tratando do assunto.
Somos só nós que baralhamos as vacinas todas?
As vacinas do plano nacional de saúde, as vacinas extra plano que se compram, as vacinas de viagem… ufa… Depois muda tudo, tiram do SNS, metem no SNS, não são comparticipadas, mas daqui a nada já são comparticipadas outra vez…
Como tudo não se trata em um dia, a nossa primeira ação foi enviar um e-mail ao Dr. Medina (consulta do viajante), esperando que ele nos enviasse a receita. E, 3 minutos depois tinha a resposta:
Viva!
Tenho boas e más notícias. A má é que a vacina continua esgotada e canalizada para resposta ao surto, no contexto do qual não se administram segundas doses. A boa é que a DGS apoia agora as informações publicadas pela Organização Mundial de Saúde que dão conta de que “in healthy individuals, comparable effectiveness has been achieved with a single dose”. Ou seja, não há necessidade de fazer a segunda dose para considerar o André imune com a dose única que realizou. Não esquecer o repelente diurno contra o Dengue no próximo destino! 🙂
Foi um filme encontrar a primeira dose, pois já estava esgotada em Novembro de 2016. Seis meses depois continua esgotada… A questão da nossa criança ficou resolvida pela Organização Mundial de Saúde que diz que 1 dose de vacina da Hepatite A, juntamente com a vacina da febre tifoide, fazem uma proteção eficaz. E durante 25 anos!
Informação completa aqui:
Nestes assuntos temos um lema: cuidados redobrados com ou sem vacinas.
Bons Passeios!