Acampar é dormir com um mini pé na cara!

Este fim de semana fomos acampar. O miúdo pedia, o pai queria ir surfar para aqueles lados, a mãe não tinha uma ideia melhor para os convencer a mudar de planos e família é mesmo assim: juntos na alegria e no acampamento.
Confesso que acampar era uma coisa que não fazia há algum tempo, mas dormir no colchão insuflável por acaso a lembrança era recente, pelo que resolvi deixar-me levar pelo entusiasmo dos rapazes e aproveitar.
Sim, digo aproveitar porque não há muito para se fazer enquanto se acampa, logo sobra tempo para relaxar.
Escolhemos o Parque de campismo do Serrão porque tem piscina para miúdos (como se o nosso lá quisesse parar, grande e funda é que é bom!), parque infantil, muitas vagas, café e uma pequena lojinha. O carro pode entrar, e há eletricidade.

Existem WC para miúdos, com as loiças pequenas, em várias zonas e, é tão pacífico que apetece ficar por lá uma semana.

A avaliar pelas tendas/casas que lá encontrámos, acho que há pessoas que moram mesmo lá. E eu percebo porquê. Árvores, pássaros e sossego.

Parar, respirar e deitar cedo. Não há muito mais para fazer.
Montamos a tenda, enchemos o colchão e… começa a loucura!!! O miúdo está tão excitado com tudo que só quer saltar no colchão, levar para dentro da tenda pedras, galhos de árvore, folhas secas de eucalipto, uma parafernália de brinquedos da praia, bola, livros e tudo o que consegue descarregar sozinho de dentro do carro.
Depois de 3 ou 4 : “PODES DESCALÇAR OS CHINELOS ANTES DE ENTRAR NA TENDA?” Desistimos… Não vale a pena. Está tão feliz, o melhor mesmo é entrar no espírito. É deixá-lo brincar e 2 minutos antes de dormir sacudir tudo.
Sacudir tudo, inclusive o miúdo que entretanto parecia que tinha estado abandonado 10 dias por ali a cavar com as unhas á procura de alimento.

Depois de muita piscina, lanche, parque infantil e jantar. Uma história para ajudar a acalmar e, cama assim que ficou lusco-fusco.
E nós? Nós também aproveitamos para deitar cedo, já que é uma raridade e contávamos com um despertar com as galinhas, assim que nascesse o sol.

Ora bem, o colchão é de casal, mas têm de caber os 3, sendo que o mini Duarte ocupa logo 50% do espaço. A mãe no meio, teve de “caçar” o pequeno Duarte 2 vezes, caído entre o colchão e a tenda. Outras 2 vezes o miúdo estava ao contrário. São impressionantes as voltas que dá a dormir!

(O Montessori lá em casa só durou 3 noites, pois íamos apanha-lo quase no corredor, a dormir.)

Um fim-de-semana passado fora, vale por férias. Estamos sempre a dizer isto. Porque na verdade, se sente como descanso da rotina. Não parece que saltamos de sexta-feira, diretamente para segunda-feira.

1 Muda de roupa.
1 Tenda.
1 Colchão insuflável.
Sacos-cama
1 Geleira média com lanches e bebidas.
Chinelos e toalha para o duche em balneário.
1 Tapete para tirar os sapatos antes de entrar na tenda.
Cadeiras de campismo ou manta de campismo para colocar no chão.
Mesa se tiverem. Não temos, e sentimos falta de sítio onde poisar os copos, etc.
Livros para todos. Aproveitar para desligar o Wi-fi do telemóvel.
Vários fatos de banho e saco da praia.
Uns metros de corda e 3 ou 4 molas da roupa.
1 Lanterna.

Para quem não aprecia tendas, também há a hipótese de ficar numas mini-casas dentro do parque:

Bons Passeios!

Mãe Duarte