Independentemente do quanto sonhámos e desejámos o nosso bebé, continua a ser um choque o quanto as nossas vidas se alteram. É impressionante como é que estas pequeninas pessoas, podem causar tantas mudanças.
Depois de passarem a fase de bebé (passa depressa de mais!!!), tornam-se mais independentes, a andar, mas também as suas opiniões começam a ficar mais intensas, “os sapatos estão muito apertados” ou, “os sapatos estão muito largos”, estando os sapatos sempre no mesmo aperto.
As memórias de jantares fora e viagens tranquilas, evaporam-se. “O que aconteceu à minha vida?” – Olhamos para o bebé e pensamos “voltarei a ter uma vida normal?”. Olhamos , também, para nós próprias sem tomar banho, sem dormir e sem falar de outro assunto que não seja relacionado com o bebé… acontece a todos!! Sabemos agora.
Uma ótima notícia é qu,e todos estes sentimentos passam e num piscar de olhos a vida ganha novas rotinas e nós pais ganhamos uma capacidade de adaptação, que nem sabíamos que existia em nós. E começamos a sentir a nossa essência a vir à tona (uns mais cedo, outros mais tarde, não interessa!), e começamos a querer fazer aquilo que mais gostamos.
Se viajar é uma paixão, não tenham medo.
Aprendemos a fazer férias/passeios em família, e a aproveitar ao máximo. Podemos saborear comidas fantásticas por todo o mundo, e as crianças gostam também. Podemos relaxar numa praia, num picnic, num parque, museu, etc, e sentirmos descansados. Sim é possível.
Como?
– Começar cedo. Assim aprenderão a comportar-se em filas, aviões, museus (…) de tal forma natural, que parece que estão no café do bairro que frequentam diariamente.
– Nunca levar as crianças, para lado nenhum, nestas condições: com fome, com sono ou entediadas.
Com fome, ficam intolerantes e choramingas, e não têm problemas para o demonstrar a toda a gente ao redor.
Com sono, jamais… façam quando, e como funcionar melhor. Nós pais fazemos o que for preciso para os pôr a dormir, sem julgamento como o fazem, mas coloquem as crianças a dormir uma sesta, ou uma noite reparadora.
Crianças entediadas ficam pouco simpáticas. Os bebés e as crianças pequenas, não acham que estar num restaurante é divertido ou interessante. Também não acham museus cheios de quadros, um programa animado. Estar a obrigar uma criança pequena a aguentar isto, é tortura para todos. Têm muitos anos para praticar a paciência. Para já, um brinquedo ou uns lápis de colorir, já os mantém ocupados na cadeira enquanto comemos.
Numa frase: viajar/passear com as criança tem muito a ver com a antecipação das situações.
E a expressão “Roma e Pavia, não se fizeram num dia”, não poderia ser melhor aplicada, só com a prática se vai afinando o processo e cada criança é diferente.
O pequeno viajante dorme muito bem nos voos, adquirimos o que achamos necessário, para que seja mais prático e confortável para ele. Já outros pais, precisam de os ocupar o voo todo e é necessário ter mil ideias de atividades.
Por outro lado, assim que acaba de comer, quer levantar-se da cadeira, não tem capacidade para estar ali mais um bocado e não deixa ninguém descansado, quer que o distraiam com conversa. É normal, só não nos podemos esquecer, que temos de o manter ocupado e levar qualquer brinquedo para que esteja feliz. E nós também.
Bons Passeios!