Desde dia 29 Junho de 2017, os passageiros provenientes de 280 aeroportos, inclusive o aeroporto de Lisboa (2100 voos diários) espalhados por 105 países vão encontrar medidas de segurança mais restritas nos seus voos para os EUA.
O governo americano anunciou que nas próximas semanas e meses vai existir um reforço no controlo de segurança, pois acreditam estar sob ameaça terrorista em aviões de passageiros.
O principal objetivo é bloquear o transporte de explosivos em dispositivos eletrónicos, explicou John Kelly, o secretário do DHS (United States Department of Homeland Security), o departamento de segurança dos EUA.
Todas as companhias aéreas estavam em alerta pois poderia ter início a proibição geral para levar dispositivos como laptops ou tablets. Como aliás já acontece com os passageiros provenientes de 8 países do Médio Oriente e Africa.
Na prática o que vai acontecer?
Vai haver um controlo de segurança mais apertado a passaportes e bagagem, antes do embarque.
Os equipamentos eletrónicos serão submetidos a uma inspeção mais rigorosa, a fim de detetar possíveis explosivos.
Mais cães-polícia e um reforço em tecnologia para detetar ameaças.
Os aviões não vão escapar também a este rigor, nos seus aeroportos de origem.
Irão abrir mais “centros de inspeção prévia”, como já existe na Irlanda, Bahamas, Bermudas, Emiratos Árabes e Canadá. São pontos de alfândega e emigração com funcionários dos EUA que atuam antes dos passageiros embarcarem para este país.
Espera-se o mínimo de trastorno para os passageiros, mas este processo é demorado e pode envolver alguns atrasos.
As companhias aéreas têm agora 120 dias para se adaptarem às novas regras, ou terão de proibir que os seus passageiros embarquem com dispositivos eletrónicos maiores que um telemóvel.
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Bons Passeios!