O Percurso do Centro de Educação Ambiental de Marim (CEAM), situa-se dentro do Parque Natural da Ria Formosa (PNRF).
O PNRF tem uma área de 20.000 hectares de um sistema lagunar que se estende por 60 km de litoral, entre a Praia do Garrão e a Praia da Mantarrota. É um conjunto de canais, ilhas, sapais (zonas alagadas periodicamente) e bancos de areia, formados pelo depósito de sedimentos trazidos pelos cursos de água e pelo mar. A Ria, a sul, tem uma zona de areia estreita, com várias entradas de água (barras) do mar, consoante as marés.
Junto à cidade de Olhão está, então, a Quinta de Marim, que alberga a sede e o centro de interpretação do parque natural. É exatamente aqui, que está o percurso. É um espaço concebido para receber visitantes e onde se pode ver uma amostra da diversidade de fauna e flora de todo o Parque da Ria Formosa.
Junto à entrada, existe uma cancela. Pode ser adquirido o bilhete para entrar e podemos trazer um mapa, que de todo não é necessário, pois em todo o trilho há mapas de referência.
Extensão do percurso: 2,5 km.
Duração do percurso:
01:30/02:00. O André, com 3 anos, fez o percurso todo a pé e como vai ao seu ritmo e quer ver tudo com atenção, parar nas casinhas de observação de aves, apanhar todos os ramos e pedras soltas no caminho, e parou para lanchar, demorámos mais de 2 horas.
Horário:
Aberto de segunda a sexta-feira 08-20h (verão) ou 19h (inverno)
Sábado, domingo e feriados 10-20h (verão) ou 19h (inverno)
01 de Janeiro, 01 de Maio, 24 e 25 Dezembro, está encerrado.
Preço: 2,5€ adultos. 1,25€ estudantes. 1,25€ famílias numerosas de 3 ou mais filhos. 1,75€ mais de 65 anos
Grátis para crianças até 6 anos e residentes no Algarve (devem levar comprovativo).
Como chegar:
Na EN125 no sentido Faro-Vila Real de Santo António, após passar Olhão 1 km, vire à direita numa bomba de gasolina da Cepsa, que também tem uma placa a dizer Quinta de Marim. Segue sempre em frente 1 KM (passa uma linha de comboio) até encontrar um portão de acesso no lado esquerdo. GPS: 37º1’58,63N 7º49’18,42W.
Melhor altura para visitar: todo o ano.
Dentro deste percurso, podemos também encontrar o RIAS (Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens da Ria Formosa), um hospital de fauna selvagem. É para este centro que devemos trazer um animal selvagem ferido ou em perigo. Como é o caso do camaleão-comum, que só existe no algarve e que está em risco de extinção devido ao crescimento turístico elevado no seu habitat natural (zona costeira de Monte Gordo a Lagos), e que é trazido para este centro.
Dicas para aproveitar o passeio:
– respeitem os habitantes do centro. Não perturbar a vida dos animais é essencial.
-evitem barulho e atitudes que perturbem a paz local.
-mantenham-se à distância dos animais e não os alimentem
-não arranquem plantas
-respeitem a sinalização
-respirem fundo, estão num local maravilhoso. Contemplem. Estão a circular numa das zonas mais bonitas e raras do planeta.
-visitem os moinhos de maré e os tanques de piscicultura.
-levem as crianças. Não há carros a circular, só algumas pessoas de bicicleta. Podem correr à vontade e explorar.
Bons Passeios!
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