Levamos o tema das viagens com tranquilidade. Não é qualquer cancelamento de voo que nos assusta, vacinas, bicho ou comida. Mas sabem o que nos dá medo e nos gela até aos ossos, só de pensar?
Perder o pequeno turista numa multidão.
Numa multidão, num centro comercial, parque, cidade, etc.
O rapazinho tem a mania que é muito independente, distrai-se com facilidade e levado pela curiosidade, vai andando sem nunca olhar para trás. Já lhe explicámos milhares de vezes que não o pode fazer, mas à mínima distração lá vai ele.
Ontem tivemos um simpático convite do Aqua Portimão para um evento acerca de comida saudável: Foodie Experience. Estava lá a atriz Rita Pereira, o que quer dizer que o espaço estava cheio de adolescentes, crianças com os pais, alguns puderam fazer perguntas, tiravam fotos para o Instagram, e aproveitavam para provar batidos de frutas, granola e tudo mais que havia disponível. Estávamos por ali a conversar, quando encontrámos um menino perdido. Cerca de 2 anos. Pegámos nele ao colo, não dizia o seu nome e não chorava. Informámos a organização do evento que tínhamos um menino perdido, agiram super rápido e em 2 minutos havia vários seguranças do Aqua à procura de uns pais aflitos.
Colocámos o menino em cima de uma mesa.
O tempo que passou, talvez meia hora, imaginávamos como estaríamos se fosse connosco, já que é um assunto que nos assusta. Que aflição!
Ao fim de algum tempo, apareceu a mãe com um bebé ao colo e disse: “Esse também é meu”, ele reconheceu-a. A senhora virou-nos as costas e desapareceu na multidão a arrastar o rapazinho pelo braço.
Imaginava alguém em lágrimas, mas por sinal há pessoas que têm uma calma impressionante!
Como ela consegue, não fazemos ideia. E nem ponderamos saber. Há pouco tempo o Andrézinho desapareceu uns minutos do nosso campo visual no Zoo de Lagos , que é fechado, tem câmaras, muitos funcionários e a mãe já tinha o coração a saltar pela boca. O rapaz tinha ido à procura de gelados… Estava em frente ao placard.
O que fazemos para nos sentirmos um pouco mais seguros em viagem?
Colocamos-lhe uma pulseira com o nome, números de telemóvel e morada do hotel. Não pesa, não incomoda, à prova de água e reutilizável. Ele sabe dizer o seu nome completo e dos pais, mas uma criança aflita ou envergonhada, pode não dizer nada.
Se algum dia se ele perdesse, a pessoa que o encontrasse poderia ligar logo para nós, e poupar-nos de um ataque cardíaco.
Já tínhamos usado outros objectos em viagem, mas agora este é o que nos parece fazer sentido tendo em conta a sua idade (3 anos). Não nos interessa nada que seja feio, sem estética, piroso ou exagerado, para nós é essencial.
Bons Passeios!
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