Singapura (Inglês ou Português), Singapore (Mandarin) ou Cingapura (Malaio), é uma cidade-estado no sul da Malásia. Independente do governo britânico e malaio, desde 1965, é o quarto principal centro financeiro do mundo e neste cantinho vive o maior número de famílias milionárias (em dólares) do planeta. Entre outros números bastante invejáveis, Singapura é um dos países mais ricos de todo o Mundo.
Singapura tem 4 línguas oficiais: inglês, malaio, tâmil e chinês. Em todo lado se comunica em inglês e tudo está escrito em inglês, o que facilita imenso.
Singapura é organizada, limpa e plana. Quem viaja com crianças pode percorrer a pé vários bairros sem esforço, pois tudo é plano e com áreas de passeio, o que dá muito jeito para andar com os carrinhos de bebé.
Singapura é conhecida pela cidade onde deitar pastilhas elásticas na rua, dá uma valente multa. Mas não só. Multa por não puxar o autoclismo ou, não poder comer Durians (fruta local com cheiro muito forte) em público, são restrições que dizem muito sobre o civismo deste povo, tão organizado e perfeccionista.
É sempre verão em Singapura. Com temperaturas entre os 21ºC miníma e os 36ºC máxima.
Lembramos sempre de uma conversa com um casal local, num restaurante, que nos ajudou a escolher a comida, que tinha curiosidade em saber se em Portugal usávamos camisolas de mangas compridas e casacos quentes. Eles tinham pena de estar sempre a suar e de estar sempre em ambientes de ar condicionado. Daí resultou conversa para um jantar inteiro, onde ficamos a saber imensas coisas e, onde aproveitámos para saber o que mais valia a pena visitar.
Fica uma ideia, a quem vai passar em Singapura 1 ou 2 dias:
Nota: O sistema de metro funciona bem, o MRT, mas é possível andar a pé, e nós preferimos sempre.
– Marina Bay Art
(Merlion)
Sendo o leão (meio peixe) Merlion, a escultura mais conhecida deste percurso de arte em Singapura, cheio de peças de artistas e escultores mundialmente conhecidos.
Não esperem o local assim vazio como na nossa foto. Foi puro golpe de sorte. O local está apinhado de gente a tirar selfies com o Merlion, especialmente porque ao fundo, no outro lado da baía está também um famoso edifício que aloja o Marina Bay Sands Hotel.
(Marina Bay Sands)
O roteiro está assinalado em mapas na rua. É só seguir o mapa e as diferentes esculturas.
2- Gardens By The Bay
É um fantástico e gigante (mais ou menos, do tamanho de 11 campos de futebol dos grandes) jardim público, onde as crianças podem correr á vontade. Não tem carros.
Dentro desde jardim, podem encontrar o Super Tree Grove, uma área de jardins verticais em forma de árvore com uma altura até 50 metros, inspiradas nas orquídeas e na flor nacional. O local é lindo, mas á noite ganha uma iluminação rosa e roxa, e torna-se num local onde só queremos ficar sentados nos bancos de jardim, a admirar. Não é preciso conversar, está na cara das pessoas que por lá caminham: o espanto e a emoção.
Está aberto até ás 02 horas da manhã, mas com as crianças dá para ver no final da tarde/início da noite quando começam a acender as luzes.
(Super Tree Grove)
(Super Tree Grove e o Marina Bay Sands)
– Cloud Forest
Ainda dentro do Gardens By the Bay, existe o Cloud Forest.
É uma estufa de vidro, mas vale muitoooooo a pena a visita.
(Cloud Forest)
Esta estufa enorme, abriga uma montanha de 35 metros de altura onde crescem espécies de plantas encontradas em montanhas até 2 mil metros de altura, todas protegidas pela cápsula de vidro que simula o clima tropical.
Há vapor no ar e o ambiente está sempre enevoado.
(Cloud Forest por dentro)
(cascata no interior do Cloud Forest)
A visita começa no chão, mas continua montanha acima até ao topo. O som da floresta e da água está em todo o edifício e nunca se tem a noção de estar dentro de uma estufa gigante.
O cheiro das plantas também é inebriante. E, é agradável lá estar dentro, pois é mais fresco do que na rua onde as altas temperaturas cansam um bocadinho.
Podem encontrar toda a informação oficial, assim como horários e preços aqui gardensbythebay.
– Visitar bairros tipicos
Chinatown e Litle India, são 2 bairros colados em que se pode passear e atravessar 2 culturas completamente distintas, num espaço de poucos quilómetros.
Em Litle India habitam a maioria dos emigrantes da Índia.
Existe um grande templo Hindu e outros mais pequenos. Pode-se visitar por dentro, sempre respeitando a cultura: deixando os sapatos a porta e não mostrando as pernas (oferecem panos para as tapar, caso necessário). As crianças são bem vindas, mas se estiverem aos gritos ou a mexer nas oferendas (frutas, incensos, flores, etc), são convidadas a sair.
(Templo Hindu)
Em Litle India há imenso comércio e as casas estão todas pintadas de cores garridas, dando a área um aspecto alegre.
A Chinatown de Singapura, é a Chinatown mais limpa que já conhecemos. Normalmente são caóticas, sujas e muitas vezes degradadas. Mas em Singapura espelha a sociedade onde está inserida.
Os restaurantes são limpos e os singapurianos visitam muito Chinatown para comer mais barato.
Está dividida em 3 zonas: Food Street, Pagoda Street e o Maxweel Food Court. Em todo lado a cor vermelha e o dourado são uma constante e é o melhor lugar de Singapura para quem procura recordações para levar para casa.
(farmácia de produtos naturais Chinatown)
(Chinatown. Estão a ver o chão plano, espectacular para carrinhos de bebé?)
– Clarke Quay
Uma animada “baixa” junto ao rio, e muito perto de Marina Bay. Os edifícios são baixos e coloridos.
Aqui pode-se caminhar, tirar fotografias junto ao rio, fazer um pequeno passeio de barco ou comer. Há dezenas de restaurantes nesta zona, de diferentes cozinhas.
É um local muito internacional e encontra-se pessoas de muitas nacionalidades a beber uma bebida á tarde numa das muitas esplanadas.
(Muito apreciado caranguejo do Alasca)
Existem muitas atracções em Singapura, e em quase todas é possível levar crianças pequenas:
Singapore Zoo, para quem gosta de ver animais, e muitos deles á solta;
A ilha Sentosa, para quem gosta de um parque de diversões onde o acesso é feito de teleférico. O espaço é completamente artificial, mas não deixa de ser bonito e agradável. Dentro desta ilha estão uns estúdios da Universal, muito apreciado por miúdos e graúdos, especialmente os simuladores.
O Jardim Botânico, património da UNESCO, existe desde 1859 e é dos lugares mais agradáveis de Singapura. Ver grupos de pessoas a fazer Tai Chi no meio da árvores é uma visão que nós na Europa não temos. A entrada é gratuita 🙂
No geral, Singapura é uma cidade muito agradável, até para quem não aprecia cidades modernas e artificiais. Há um bom ambiente, descontraído e jovem nas ruas.
Apesar da cidade estar modernizada com prédios altos, comboios rápidos, etc, há uma grande preocupação ambiental e uma grande preocupação em manter o máximo de espaços verdes ao longo dos quarteirões.
(prédio no centro de Singapura)
Singapura é um dos poucos lugares, que nunca nos importamos de voltar.
O aeroporto de Singapura é um importante ponto de passagem para quem vai para a Indonésia ou Austrália. Por vezes o tempo de espera dos voos de ligação é de muitas horas e pode-se aproveitar para visitar a cidade. Até existem tours organizados pelo aeroporto, com transporte e guia, de poucas horas.
O aeroporto de Singapura é o nosso aeroporto preferido. Em tudo. Mas o Transit Lounge é de longe o melhor do Mundo! Para quem está em trânsito algumas horas (ou muitas), recomendamos este espaço, onde, por cerca de 40 dólares Singapurianos, podemos tomar banho (dão toalhas super fofas, shampoo, secador de cabelo, etc), comer num buffet, ter internet ilimitada wi-fi, beber café, beber agua e trazer as garrafas, trazer snaks (bolos, sandes, batatas fritas), descansar em sofás, ver tv, ler, dormir, usar o ginásio…
Para quem leva bebés pequenos, o lugar tem espaços com média luz com sofás óptimos para dar de mamar, micro-ondas e agua quente para biberons. Há tantos homens de negócios engravatados agarrados aos seus computadores, como famílias com crianças a descansar nos sofás ou a ver desenhos animados. É bom para dar um banho quentinho aos mais pequenos, para ajudar a relaxar. As viagens grandes cansam tanto os pais como as crianças.
Bons Passeios