Queríamos férias, queríamos Ásia, queríamos cidade, queríamos praia, queríamos cultura, e queríamos segurança acima de tudo. O destino foi Kuala Lumpur e Ilha de Langkawi. Tínhamos 15 dias e queríamos ver muitas coisas, mas sem andar a correr.
A viagem era grande e exigia planeamento, uma vez que não era opção ir sem o pequeno A, e algumas preocupações começaram a surgir: vacinas, medicação, comida, voo longo, ufa!
Em relação às vacinas fomos à consulta do Viajante, embora não haja vacinas obrigatórias para a Malásia na maior parte do território, há apenas, vacinas recomendadas: Hepatite tipo A e B e febre Tifoide.
Já viajámos muito, e até podemos evitar algumas vacinas, mas uma coisa somos nós adultos, e outra são as crianças, e crianças pequenas especialmente! Então demos a vacina da Hepatite A, e a da febre Tifóide por segurança.
Aliás, todos demos a da febre Tifóide. Da mesma consulta do viajante, trouxemos a receita de antibiótico infantil caso o pequeno-viajante tivesse uma gastroenterite prolongada, e repelente de insetos com DEET 20%. Além disto, juntámos Paracetamol, soro, etc, que já usamos normalmente em casa.
Na Ásia a comida é picante. Mesmo quando pedimos não picante, tem sempre um sabor forte. Não sabíamos como iria reagir o miúdo, mas conhecemo-lo, e sabemos que come de tudo, gosta de experimentar o que comemos, e adora frutas, o que nos tranquiliza. Planeámos ficar na primeira semana num apartamento, para em caso de necessidade, cozinhar qualquer coisa.
Não foi necessário.
Chegar á Malásia demora 18h, se não contarmos com o percurso de 3h até ao aeroporto de Lisboa. São 5 horas até Istambul e mais 13h até Kuala Lumpur. Saímos de casa ás 08h de sexta e chegámos a Kuala Lumpur ás 10h de sábado (17h locais e já de noite).
Fomos “armados” com alguns recursos para ocupar o tempo: lápis de cera, folhas, tablet com os desenhos animados preferidos, Origamis de animais, 2 ou 3 carrinhos, 1 livro, uns auscultadores para o tamanho dele, e o Plane Pal. Não usámos quase nada. O pequeno viajante dorme os voos quase todos. Come, vê uns minutos dos desenhos animados na TV do avião e dorme, dorme, dorme. E nós descansamos também.
Kuala Lumpur é muito difícil de circular com carrinhos. É uma cidade de arranha céus, Metro, monorail e muitas obras. Gasta-se muito tempo, e dinheiro, a fazer pequenos percursos porque não se pode atravessar uma estrada.
Os condutores não param nas passadeiras. Elas existem, mas não servem para nada.
Tirando este obstáculo (grande), é uma cidade cheia de atracções e muitas delas direccionadas para famílias: KL Bird Park, Aquarium, Hop On & Off Bus, National Museum. As crianças ficam fascinadas com tudo, e o seu carácter curioso faz com que seja muito fácil passear com elas.
Visitámos, também, as Batu Caves. A curta distância de Kuala Lumpur, 20minutos de comboio. Chegamos ao maior templo Hindu, fora da India.
Visitámos Malaca, uma cidade com resquícios de ocupação Portuguesa no século XVII até que em 1641 perdeu o lugar para os Holandeses. Aqui há ainda um Forte Português, casas de estilo colonial, moinhos holandeses. É uma cidade pacata em redor de um rio e com muita pena não ficámos 2 ou 3 dias aqui.
De Kuala Lumpur voamos para a ilha de Langkawi.
Aqui sentimo-nos em casa: casas baixas e de estilo modesto, pessoas simpáticas, comida barata e muito saborosa, água do mar a 28 graus, e um carro para percorrer toda a ilha. Não poderíamos ter pedido melhor para descansar uma semana.
O pequeno viajante não queria sair da água, cresceu a frente dos nossos olhos. As férias dão muita fome!
Desta viagem trazemos a certeza que, viajar com o nosso pequeno é muito tranquilo e agradável. O seu entusiasmo pelas pequenas coisas fazem com que, nós adultos, também vejamos o que nos rodeia de outra forma. “Mamã olha “eta” folhinha tão roxa!! É para ti!”, ninguém fica indiferente!
Em Langkawi, uma babysitter do Hotel custa cerca de 2,50€/h, é uma boa oportunidade para relaxar um bocadinho.
Este hotel foi onde ficámos: Holiday villa hotel Langkawi, central, com actividades infantis e boa comida.
Em Langkawi está situada a maior ponte curva suspensa do Mundo. Terminada em 2004, está no topo da montanha Machinchang, a 100 metros do chão. Algumas partes da ponte são transparentes.
Bons Passeios!
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3 Comments
Olá,
Antes de mais muitos parabéns pelo blog. Nós estamos a planear ir brevemente à Malasia (com uma menina de 3 anos e um bebé de 9 meses) onde queremos combinar com Singapura. Uns 4 dias em Sigapura e depois mais duas semanas na Malásia. As minhas dúvidas/perguntas:
Vale mesmo a pena ir a Melaka? (não está no plano inicial)
É necessário/obrigatório cadeiras para as crianças no carro?
Vocês também comibaram Singapura com Malasia? Como se deslocaram de um para o outro sitio?
Desde já muito obrigada.
Ana
Olá! Obrigado 🙂 sim, vale a pena ir a Melaka, por ser perto e diferente de Kuala Lumpur. Em Melaka, podem fazer tudo a pé, ao contrário de KL. Têm templos, casas tipicas, forte português, restaurantes simpáticos e baratos. Podem ir de autocarro de manhã e voltar ao fim do dia, há autocarros a toda a hora.
Não é obrigatório cadeirinha. As rent a car pequenas nem têm. Será obrigatório apartir de 2019 apenas.
Combinamos Singapura com Vietnam, Camboja, Bali. De Singapura para a Malásia, só de avião, é longe. Singapura não é enorme, mas pelo menos 2 dias para conhecer o mais interessante.
Bons Passeios!
Olá, Estamos a poucos dias de viajar e só agora, que estou a planear os últimos detalhes e que vi que me respondeste. Muito obrigada.